domingo, 25 de outubro de 2015

Bambolê


O bambolê foi criado no Egito há três mil anos e era feito com fios secos de parreira. As crianças egípcias imitavam com os bambolês as artistas que dançavam com aros em torno do corpo.
       O bambolê como conhecemos atualmente, de plástico colorido, surgiu nos Estados Unidos da América em 1958. Foi uma criação dos norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, donos de uma fábrica de brinquedos, que trouxeram a idéia da Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura. O brinquedo foi batizado de hula hoop e eles venderam 25 milhões de unidades em apenas quatro meses. No mesmo ano, a fábrica de brinquedos Estrela lançou o hula no Brasil, com o nome tirado do verbo "bambolear" (gingar).
       Na Inglaterra, o brinquedo era feito de madeira ou ferro - o que o tornava perigoso - foi até chamado de aro mortal.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pula Corda


O ato de pular corda é tão antigo que se torna praticamente impossível descobrir sua origem. Sabe-se apenas que é praticado em todos os cantos do mundo. E a brincadeira evoluiu tanto que existe até campeonato mundial de pular corda. Mas é claro que os concorrentes não são delicadas menininhas de 08 anos e muito menos musculosos boxeadores. São esbeltos profissionais que ganham a vida pulado corda.
      Pular corda ou saltar corda é uma brincadeira tradicional que envolve grande atividade física e coordenação. Tais características fizeram da recreação um desporto, às vezes chamado por seu nome em inglês - rope skipping - que não consiste apenas em pular corda, mas também executar uma série de saltos, acrobacias, manejos com a corda, buscando a sincronia dos saltadores com uma música em execução.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Peteca


O jogo com petecas é de origem indígena, e desde antes do descobrimento do Brasil já era um jogo muito praticado pelos índios.
      O nome peteca é de origem Tupi (pe’teca – bater com a mão).
      Em todas as festas e rituais das tribos indígenas, a peteca estava presente.
      Aproximadamente em 1940, o jogo de peteca foi pela primeira vez competido em uma quadra, em Minas Gerais. E nos anos 70, já era disputado por pessoas de todas as idades, que já seguiam suas primeiras regras.
      Durante muito tempo era apenas uma brincadeira, mas a partir de 1985 foi oficializada com um esporte.


      O jogo de Peteca guarda certa semelhança com o voleibol e o Badminton, pelo fato de jogar-se, como estes, em um terreno dividido por uma rede. O elemento principal do jogo é a peteca, que se golpeia com a mão. A popularidade da peteca como jogo de tempo livre tem crescido constantemente em alguns países europeus, como a Alemanha, onde, para o esporte, existem três federações diferentes.

      Como jogar:

      O jogo consiste em dois ou mais participantes, utilizando-se as mãos, onde a peteca é arremessada ao ar de um jogador para o outro, evitando que a mesma toque o solo numa área definida. É um esporte praticado em várias regiões do Brasil, e tem como origem o estado de Minas Gerais, proveniente dos índios que habitavam aquela região, que utilizavam tocos de madeira e palha amarrados a penas de aves, arremessando o artefato entre si como forma de diversão.

      Regras:

      Os jogos podem ser de simples ou duplas, nos moldes de uma partida de tênis. A quadra apresenta dimensões de 15,0m x 7,5m para duplas e 15,0m x 4,0m para individual, dividido em duas metades, cada uma para o uso de uma das equipes rivais. A altura da rede é variável e depende da idade e do sexo dos participantes. Para jogos da categoria masculino, a rede deverá apresentar uma altura de 2,43m e 2,24m para o feminino e categoria até 12 anos. Detalhes como as dimensões dos quadrados da malha também são especificados: aproximadamente 4 cm por 4 cm. A peteca é posta em jogo através de um saque, no qual o jogador golpeia com a mão a peteca para que passe por cima da rede. A peteca deve ser jogada para a outra metade da quadra com um único toque, sem que tenha tocado o solo. Atualmente utiliza-se o sistema de vantagens para contagem de pontos. Cada partida é disputada em sets, que chegará ao fim quando uma das equipes alcançar 12 pontos ou após 20 minutos de jogo. O componente que ganhar dois sets primeiro, ganha a partida. Outro detalhe importante é que após o saque, o ponto deverá ser finalizado em 30 segundos, ou senão a vantagem será revertida. As regras completas são muito mais específicas e podem ser encontradas nos sítios das federações de peteca (algumas são listadas na última seção).

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pião


A origem remota do jogo do pião, segundo d’Allemagne (s.d., p.35), está entre os gregos e romanos. Callimaque Pittacus, que morreu em 579 a.C, já falava de um pião que fazia virar com um chicote. Os romanos conheciam também este jogo, uma vez que Horácio falou dos trochus. Parece que entre os romanos o pião já era o jogo favorito das crianças. Ao invés de trabalhar Pérsio só queria rodar seu pião de madeira. Virgílio, no Livro III, da Eneida, designou o pião quando disse: “Volitans sub verbere turbo.”
      O folclorista Luiz da Câmara Cascudo descreve a pequena peça como “Pinhão”, brinquedo de madeira piriforme, com ponta de ferro, por onde gira pelo impulso do cordão enrolado na outra extremidade puxado com violência e destreza. (...) O strombos dos gregos e o turbo dos romanos são o mesmo jogo de pião das crianças de hoje, e datam pelo menos da pré-história da civilização (...) pois alguns piões de argila primitivos figuram na coleção de “Schliemann”. (Heinrich Schliemann foi um arqueólogo alemão - 1822/1890 - que adquiriu fama pelas explorações arqueológicas na Grécia, especialmente em Micenas.)
      Descrição livre

      Existem várias maneiras de entretenimento com o pião de pêra, feito de madeira, que tem, e geralmente os tipos de jogos e suas regras mudam de região para região do país. Basicamente os jogos consistem em arremessá-lo ao chão puxando-se uma corda, ou “fieira”, enrolada a seu corpo com o intuito de coloca-lo em rotação e mantendo-o em pé com a ponta metálica para baixo, ou “dormindo”, e fazendo com que o mesmo realize certo tipo de procedimento, de acordo com as regras previamente acordadas entre o grupo de jogadores.
      Modalidades mais conhecidas:
      “Caça” - consiste em jogar o pião no chão e “caçá-lo” com a mão, recolhendo-o por entre os dedos indicador e médio. Ganha quem ficar mais tempo com o pião rodando na mão; ou em uma variação do jogo, o pião era passado de mão em mão, entre os participantes, até que “morresse” na mão do participante que, assim, era eliminado (quando o pião para de rodar, ele “morre”). Há também outra variação da “caça”, pela qual o participante joga o pião e, sem que ele bata no chão, puxa-o de volta ao corpo “caçando-o” no ar.

      “Cela” - Desenha-se no chão um grande círculo, a “cela”, e em seu centro uma rodinha onde são colocados os piões que não conseguem rodar ou que não tenham corrida suficiente para sair do círculo. Quando isso acontece o dono do pião perde sua vez de jogar e seu pião vai para a rodinha central. O primeiro a jogar e o primeiro a ter seu pião como alvo são escolhidos por par ou ímpar ou outro sorteio qualquer. Tendo pião dentro da rodinha a intenção dos jogadores é jogar seus piões lá para fazer com que o “ ferrão “ bata  nos ou no pião que esta lá, quebrando (2), lascando ou mesmo só para retira-lo de lá. Quando um pião é retirado de lá o dono tem novamente o direito de voltar a jogar seu pião na roda (1). Uma outra variação dessa modalidade, consiste em jogar o pião dentro da “cela”, sobre os que lá estão e, com habilidade, puxá-lo para fora. Se o pião ficar, está perdido; se com a batida no chão, qualquer outro pião for retirado lá de dentro, o pião resgatado é ganho (3).

      “Bata” - marca-se um campo de tamanho combinado com dois “gols” nas extremidades. Uma bolinha de madeira, a “bata”, (do tamanho de uma bola de pingue-pongue) é colocada no centro. Ao sinal, os jogadores (um ou mais de cada lado) jogam seus piões, caçando e batendo na “bata” com o mesmo, impulsionando-a em direção ao “gol”.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Bolinha de Gude


Berlinde (em Olivença, bolíndri), português europeu ou bola-de-gude, bolinha-de-gude, peca, ou simplesmente gude português brasileiro também conhecido como búlica, bolita, entre outros tantos nomes, é uma pequena bola de vidro maciço, pedra, ou metal, normalmente escura, manchada ou intensamente colorida, de tamanho variável, usada em jogos de criança. Outros nomes são: baleba, bilosca, biloca, bila, birosca, bolita, bugalho, búraca, búrica, bute, cabiçulinha, clica, firo, guelas, nica, peteca, pirosca, ximbra, boleba e bolega.
      As modalidades são tão variadas quanto os nomes que a bolinha de gude recebe, variando de cidade para cidade, de rua para rua, de acordo com a criatividade das crianças. Entretanto, uma das brincadeiras mais popularizadas (o jogo de bolinhas praticado nas histórias da Turma da Mônica) consiste em um círculo desenhado no chão, onde os jogadores devem, com um impulso do polegar, jogar a bolinha. Os jogadores seguintes devem acertar a bolinha, e se conseguirem retirá-la do círculo, elas se tornam suas. Vence aquele que ficar com as bolinhas de seus companheiros.

Principais Modalidades:

    Três covinhas - . Esta variante consiste em fazer um percurso de ida e volta no qual o jogador tem que colocar a sua bolinha dentro de cada cova, podendo também acertar nas bolinhas dos adversários, afastando-os das covas por forma a dificultar as suas jogadas. O vencedor ganha o número de bolinhas pré-estabelecido antes do jogo. Algumas regiões as covinhas são cinco, sendo quatro na reta e uma na lateral formando um "L".

    Três covinhas (versão 2) - Numa linha recta imaginária, fazem-se 3 covas na terra, de aproximadamente um palmo (de criança), que distem entre si um passo grande ou salto (de criança). O jogo começa com os jogadores em pé, a lançarem as bolicas, um de cada vez, de uma cova para a mais distante. Aquele que ficar mais perto do búlico, ou aquele que conseguir acertar dentro do búlico em primeiro lugar, começa. O objectivo é fazer um percurso de ida e volta e terminar no bulico do meio (entrar em seis bulicos). Para fazer o percurso o jogador pode acertar numa bolica de um adversário e vai directamente para o bulico seguinte, ou tentar acertar na directamente no próximo bulico, se conseguir, tanto num caso como no outro tem o direito a jogar outra vez. Se um jogador tiver a sua bolica dentro de uma cova ninguém lhe pode acertar. A partir do momento em que o jogador chegar ào sexto bulico(chamada mata), se acertar na bolica de um adversário este perde. Um jogador que tenha atingido a quarta cova (o meio pilas), pode acertar num berlinde de um jogador que já tenha conseguido chegar à sexta cova (o mata) sem perder. Sempre que um jogador que tenha atingido "o mata" acertar noutro berlinde (excepto se este estiver dentro de uma cova), "mata" esse jogador e continua o jogo até só haver um só jogador. Percurso e nomes das covas - Primeira, segunda, terceira, "meio-pilas" (quarta cova), "pilas" (quinta cova) e "mata" (sexta cova).

    Jogo do Mata - Consiste no uso de apenas o berlinde principal (berlinde grande). Com um número de jogadores ilimitado, o objectivo é em espaço aberto tentar acertar a vez com o nosso berlinde num qualquer outro berlinde adversário. Se houver sucesso recebe um ou mais berlindes do adversário (conforme acordado) e o jogo procede com nova jogada. Em caso de insucesso passa a vez ao próximo jogador. O jogo só termina por vontade dos jogadores.

    Círculo - É riscado um círculo no chão, onde os jogadores colocam um número pré-determinado de bolinhas, distribuído a vontade de cada jogador. Sorteado quem inicia, com sua bolinha a uma distância também pré-determinada tenta tirar do círculo a maior quantidade de bolas que passa a ser suas. Se errar é passada a vez. Se a bolinha atiradora ficar no círculo além da vez o jogador tem de deixá-la. Usa então outra bola, na sua vez.

    Estrela - Uma variante do círculo é a estrela onde é colocada uma bolinha em cada cruzamento da estrela. Os riscos são feitos na terra ou usado giz.

    Triângulo - Uma outra versão consiste num triângulo desenhado no chão. É pré-determinado a quantidade de berlindes colocados por cada jogador dentro do triângulo e um por vez tentam retirá-las com o seu, possuindo-as. Também vale acertar as dos adversários para ganhar vantagem ou atrapalhá-los. Ganha-se a vez podendo continuar sua jogada cada vez que o seu berlinde toca em outro, do triângulo ou mesmo dos adversários. Contudo, numa versão mais competitiva, o jogador que acertar o adversário, não só o exclui do jogo, como também, passa a possuir as berlindes que por ventura tenham sido retiradas pelo outro do triângulo. Assim, o vencedor será aquele que evitará ser acertado pelos outros e que ficará com todas as berlindes colocadas por cada jogador no triângulo.

    Biribinha - Nessa vertente o jogo deve ser praticado em areia, terra, ou ainda em chão batido, nele o jogador deve furar o chão com o dedão do pé e marcar um círculo de 8 cm de raio, aproximadamente, e vence o jogador que conseguir colocar mais e em menos tacadas as bolinhas(bolicas) de gude no buraco(búlico).

    'Meia lua"' -Numa terra de chão batido,nele o jogador deve desenhar um meio cìrculo,e vence o jogador que retirar quaisquer bolinha numa ùnica tacada.

Fabricação:

      As bolinhas de gude comuns são fabricadas com restos de vidro ou garrafas recicladas, despejando-se uma pequena quantidade de vidro derretido por uma canaleta inclinada (um tubo de metal cortado pelo comprimento). A gravidade faz a massa rolar pela canaleta, assumindo a forma esférica, até uma tina com água, que a resfria rapidamente e conserva sua forma.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Anjo do Bem, Anjo do Mal


São escolhidas duas crianças uma para ser o Anjo do Bem e a outra o Anjo Mal. Uma outra criança dá a cada uma das outras restantes um nome de fruta, ou uma cor, cochichando-lhe no ouvido.
Inicia-se o jogo com o diálogo: Toc, Toc
A mesma criança que escolheu o nome das frutas e que designou a cada é o porteiro e diz:
Quem bate?
Dependendo da vez, a criança que bate responde: Anjo do Bem ou Anjo do Mal
A criança ( porteiro) diz: O que você quer?
Anjo do Bem ou Anjo do Mal responde: Uma fruta (ou cor )
A criança ( porteiro) pergunta: Que fruta? (ou cor)
A partir daí, o Anjo do Bem ou o Anjo do Mal tem três opções. Se entre as três opções não tiver nenhuma criança que tenha o nome da fruta( ou cor), será então a vez do outro anjo. Se acertar, a criança (fruta ou cor) pertencerá ao Anjo que acertou.
Ganha quem possuir mais crianças.
Exige noção de ordem e alteração por parte dos anjos do Bem e Mal. Também é necessário que as crianças memorizem as frutas ou cores que as representam.